Inìcio, Resenhas, Lidos no Mês, Maratonas & Desafios

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sábado, 19 de dezembro de 2015

A Mulher que Escreveu a Bíblia - Moacyr Scliar


RESENHA - No livro A Mulher que Escreveu a Bíblia, o escritor Moacyr Scliar, conta de uma forma irreverente a história de uma personagem anônima, que buscando a ajuda de um terapeuta,  descobre que foi uma das esposas do Rei Salomão. Mas como era muito feia e por saber ler e escrever é designada a escrever a história do povo judeu.  E no momento em que lê algumas anotações dos escribas do Rei, ela não se conforma com algumas partes das histórias, tenta adaptá-las, mas tendo as suas sugestões sempre recusadas pelos superiores. Dessa forma ela vive uma história repleta de aventuras, paixões e intrigas convivendo com as outras esposas e as concubinas do Rei. 
Este foi o primeiro livro do autor que tive o prazer de ler, com uma narrativa simples, passou uma mensagem sobre a condição feminina, críticas a sociedade da época e também apresentou algumas sátiras em relação ao texto bíblico. Um livro agradável e descontraído! 


Ano: 2007
Páginas: 168
Editora: Companhia de Bolso
Vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura em 2000, na categoria Romance.  



Moacyr Jaime Scliar (Porto Alegre, 23 de março de 1937 — Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2011) foi um escritor brasileiro. Formado em medicina, trabalhou como médico especialista em saúde pública e professor universitário. Sua prolífica obra consiste de contos, romances, ensaios e literatura infanto-juvenil. Também ficou conhecido por suas crônicas nos principais jornais do país.(Fonte: wikipédia)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O Pintassilgo - Donna Tartt


RESENHA: A história de Theo Decker, um menino que perde a mãe num atentado terrorista em um Museu de Artes, no meio dessa confusão, antes de morrer, uma das vítimas lhe dá um anel e um endereço e pede para que resgate uma pintura, O Pintassilgo, a tela favorita de sua mãe, que torna um tesouro secreto para Theo. 
Theo não sabe do paradeiro do pai, seus avós sempre viveram afastados e o que lhe resta é a família do amigo Andy, os Barbour, que vivem na Park Avenue, são ricos e bem sucedidos, embora façam de tudo para ele adaptar-se, Theo sempre fica com a sensação de tratar apenas de caridade. A família Barbour fica aliviada quando o pai de Theo aparece para levá-lo para Las Vegas, onde vai morar junto com a madrasta Xandra. Theo vive livre para fazer o que quiser, então, conhece Boris, um garoto russo, que vive nas mesmas condições do amigo, sem supervisão nenhuma dos pais. Os dois caem em um estilo de vida totalmente desregrada, uso de drogas e álcool que irão afetá-los durante o resto de suas vidas. Theo entra na idade adulta, atingido por uma série de desgraças e tragédias, até que, finalmente, chega o momento de enfrentar seu segredo, O Pintassilgo. 
A história vai além de Theo e a tela roubada, um personagem que marcou muito foi Boris, impossível não sentir simpatia por ele. A trama é bem envolvente, com mistérios a serem desvendados, a parte que segue para as últimas 100 páginas finais é pura adrenalina e cheia de reviravoltas. Vencedor do Prêmio Pulitzer de Ficção 2014, Donna Tartt levou uns dez anos para terminar este romance que fala sobre perdas, amizade, lealdade, e... Boris!


Editora: Companhia das Letras
Páginas: 728
Ano: 2014 


sábado, 7 de novembro de 2015

A Morte de Ivan Ilitch - Leon Tolstói


RESENHA - 'A morte de Ivan Ilitch' possui uma narrativa tocante e real sobre a trajetória de um homem com nome renomado na sociedade. O livro começa relatando a morte de Ivan e depois passa a fazer uma retrospectiva da sua vida.
Relata fatos onde há gestos mesquinhos. Pessoas visando lucros. Os familiares fazendo seus planos para o futuro. Ivan relembra sua juventude, seus erros, seus pais e irmãos. Fala do casamento e suas consequências, enfim traça toda a sua vida até chegar ao leito de morte, onde percebe que teve poucas pessoas com as quais realmente pode contar. 
Tolstoi descreve a morte de uma forma realista, fazendo com que o leitor reflita. Também é uma crítica em relação a conduta do ser humano, que está mais preocupado com as suas conquistas materiais e esquece que um dia chegará o fim. 


Ano: 1997
Páginas: 104
Editora: L&PM Pocket


O livro foi publicado pela primeira vez em  1886.
Nas palavras do crítico Otto Maria Carpeaux: "A Morte de Ivan Ilitch é uma das obras mais comoventes e mais pungentes da literatura universal, talvez a obra-prima de Tolstói".
O escritor russo Vladimir Nabokov considerava-a uma das obras máximas da Literatura Russa.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Horror em Amityville - Jay Anson


RESENHA - A vida da famíla Lutz passa a ser um verdadeiro caos quando mudam-se pra o endereço 112 Ocean Avenue, Amityville, Long Island. E mesmo sendo uma linda casa, muito espaçosa, e comprada a preço muito acessível, escondia um passado macabro. 
Nesse local, houve um crime onde Ronald Defeo Jr, matou os pais e seus quatro irmãos, alegando ouvir vozes que o levaram a cometer tamanha atrocidade.
Logo quando chegam na nova casa os Lutz, já começam a perceber fenômenos estranhos, mas como não são pessoas impressionáveis, não dão muita importância no início. A casa possui mistérios ocultos, onde acontecimentos de ordem sobrenatural levam a família a acreditar em que forças demoníacas existem no lugar, levando-os ao desespero e reduzindo a permanência na casa nova em apenas 28 dias.
O livro é um clássico do horror e embora tenha sido considerado uma história real em que o autor baseou-se para escrever, mais tarde foi descoberto tratar-se de uma farsa. Mas sendo verdadeiro ou não, a história é ótima,  prende a atenção e vale a pena a leitura. 




Casa no nº 112 da Ocean Avenue

Foi publicado em setembro de 1977 e também serviu de inspiração para várias adaptações cinematográficas, incluindo o recente The Amityville Horror, remake do filme homônimo de 1979.(Fonte:wikipédia)

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O Sol É Para Todos - Harper Lee


RESENHA - Há muito tempo queria ler 'O Sol É Para Todos' e não conseguia encaixar na minha meta de leitura.Enfim chegou o  dia e me encantei com a narrativa da Scout, que é a personagem mais cativante do livro.  Ela e Jem, são filhos do advogado Atticus e vivem em  Maycomb, no Alabama, em meados dos anos 30, onde a depressão castiga os moradores com a crise econômica. Os meninos são criados de uma forma livre pois não tem mãe e o pai devido ao trabalho os deixa aos cuidados de Calpúrnia, a cozinheira e também uma espécie de babá das crianças. Ele recebe muitas críticas por dar aos filhos tanta liberdade, mas é um homem íntegro, e determinado e não deixa-se abalar com esses comentários. 
O juiz da cidade designa Atticus para defender um negro, acusado de cometer crime de estupro contra uma mulher branca, e esse caso movimenta a cidade, e as crianças acabam se envolvendo, torcendo para que o pai consiga a liberdade de seu cliente Tom, mas em uma sociedade racista onde negros e brancos se confrontam, torna-se muito difícil obter resultados positivos.
O livro possui além das crianças, outros personagens que enriquecem a tornam a história como por exemplo o amigo Dill, Calpúrnia, o misterioso Boo Radley e Dolphus Raymond. A história toda é de muita sensibilidade, a autora usou as crianças para passar uma mensagem de pureza, tolerância e como tratar o próximo, de como é importante o bom exemplo passado pelos pais na construção do caráter. Scout e Jem, eram duas crianças que foram capazes de tomar atitudes esperadas de um adulto!
Um livro muito bem escrito, que prende o leitor e é muito bom saber que teremos a Scout de volta no novo livro da Harper Lee, 'Vá, Coloque Um Vigia', que continuará a história 20 anos depois... Aguardando com ansiedade! É é claro que recomendo O Sol é Para Todos!

Complemento: 
Com nova tradução e projeto gráfico, este clássico moderno volta à cena, justamente quando a autora lança uma continuação dele, causando euforia no mercado. Desde o anúncio de sua sequência, O sol é para todos é um dos livros mais buscados e acessados no site do Grupo Editorial Record. Já vendeu mais de 30 milhões de cópias nos Estados Unidos e, no último ano, ganhou a recomendação do presidente Barack Obama, que proferiu o seguinte elogio: "Este é o melhor livro contra todas as formas de racismo."

-Vencedor do Prêmio Pulitzer.

-Escolhido pelo Library Journal o melhor romance do século XX.

-Eleito pelos leitores de Modern Library um dos 100 melhores romances em língua inglesa.

-Filme homônimo venceu o Oscar de melhor roteiro adaptado.


Ano: 2015
Páginas: 350
Editora: José Olympio

'As pessoas sensatas nunca se orgulham dos próprios talentos."

'Não sabemos como vivem as pessoas. O que acontece por trás das portas fechadas, os segredos.' 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O Rei do Inverno - Bernard Cornwell


RESENHAO primeiro livro da trilogia As Crônicas de Artur, O Rei do Inverno, é narrado por Derfel, um soldado muito próximo a Artur, usado pelo autor para relatar toda a trajetória do guerreiro. Inicia-se com o nascimento do príncipe Mordred, herdeiro do trono de Uther. Destacam-se vários personagens importantes, dentre eles Merlin, Nimue, Morgana, Mordred, Lancelot, Guinevere e Galarad, cada um descrito com brilhantismo no decorrer da narrativa.
O livro é uma constante batalha, onde Artur é um homem íntegro, honrado, que acredita nos Deuses e quer manter o trono do Rei Uther nas mãos do herdeiro Mordred e luta pela paz na Britânia. A narrativa engloba política, religião, traições e muita conspiração. 
Existe muitas versões da história de Artur, sendo esta a mais realista, onde as batalhas são narradas de forma rica em detalhes. Há entre os personagens uma cumplicidade, onde a lealdade e a amizade se fazem presente, entre guerreiros e seus superiores. O livro termina com uma parede de escudos onde a fé e a valentia dos bravos lutadores foram fundamentais para um desfecho vitorioso, dando ênfase para a continuidade no volume dois. Uma história envolvente e o Artur de Cornwell é um herói cativante!


Ano: 2006
Páginas: 544
Editora: Record

NOTA


"O destino, como Merlin sempre nos ensinava, é inexorável. A vida é uma brincadeira dos Deuses, costumava dizer Merlin e não existe justiça.Você precisa aprender a rir, disse-me ele uma vez, ou então vai simplesmente chorar até morrer." Derfel, pág. 158 

terça-feira, 2 de junho de 2015

A Mecânica do Coração - Mathias Malzieu


SINOPSE - Mecânica do Coração - O pequeno Jack nasce na noite mais fria do mundo e seu frágil coração está irremediavelmente congelado. Salvo pelas mãos de uma experiente parteira, ele é submetido a uma operação de emergência. Seu órgão é substituído por um relógio de madeira, um pequeno cuco que o ajudará a manter o ritmo das batidas e a bombear o sangue normalmente. A delicada prótese garantirá que Jack leve uma vida igual à de todos os outros garotos. Ou quase igual. Jack sabe que não pode se expor às sensações comuns, como a raiva e o desespero, a frustração e o amor. O menor sinal deste último sentimento pode fazer com que o pleno funcionamento de Jack entre em colapso.

Além de autor, o francês Mathias Malzieu também é vocalista de uma banda, Dyonisos.



“Um pequeno milagre literário.” – Glamour


“Absolutamente original.” — Guardian

Os direitos de adaptação para o cinema foram comprados pelo o cineasta Luc Besson (O Quinto Elemento, O Profissional), que irá trabalhar em parceria com o próprio Malzieu.

Ano - 2011
Páginas - 192
Editora - Galera Record



RESENHA: "A Mecânica do Coração" é um livro de leitura rápida com capítulos curtos narrado de forma poética e encantadora, conta a estória de Jack, um menino frágil que veio ao mundo no 'dia mais frio do mundo' ... pelas mãos da doutora e feiticeira Madeleine.
Jack nasceu com um coração congelado, e no lugar foi colocado um coração de madeira, mas esse coração entraria em colapso caso Jack sentisse raiva, desespero ou se apaixonasse... e um dia indo pela primeira vez na cidade, ele conhece Miss Acácia, uma cantora de voz encantadora, e seu coração desconcerta-se. E assim ele parte em busca desse amor, e termina batendo de frente com a verdade. Uma leitura maravilhosa, que relata de forma sublime do que o amor é capaz em suas diversas formas. 

"Antes de conhecer o gosto, a gente não pede morango com açucar todo dia."

Nota - ★★★★★