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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O Tigre Branco - Aravind Adiga


RESENHA - Balram Halwai é um menino pobre, nascido em uma casta inferior às margens do Rio Ganges, na zona rural chamada de Índia da escuridão. Diferente dos outros meninos de sua idade, Balram sonhava com uma vida melhor e na escola que frequentou por somente cinco anos, se destacava por ser astuto e inteligente. Por ser diferente, recebeu o apelido de Tigre Branco, criatura rara que na natureza nasce um a cada geração.
Com toda essa esperteza, Balram deixou seu pequeno vilarejo em busca de melhorias na sua vida. Conseguiu um emprego de motorista, e com o contato com os patrões, ouvindo as conversas,  proporcionou a ele desenvolver o espírito empreendedor, contrariando a sua casta onde as pessoas eram doceiros. Mas, para alcançar o que desejava, teve que passar por cima de muitos princípios, onde teve que mudar de lado para desta forma, ingressar na Indía da Luz.
O livro é escrito em forma de cartas, onde o protagonista escreve ao Primeiro Ministro da China, Wen Jiabao, contando toda a sua caminhada rumo ao sucesso. De maneira sarcástica e até debochada, ele faz uma crítica ao seu país e aos contrastes entre pobres e ricos, religiões, castas e as relações humanas. Balram é um anti-herói que nos mostra uma Índia totalmente despida do seu misticismo, enunciando a realidade que o mundo não vê!
O livro O Tigre Branco conquistou o Man Booker Prize em  2008, principal premiação britânica de romances.

Ano: 2008
Páginas: 256
Editora: Nova Fronteira


domingo, 10 de janeiro de 2016

Hibisco Roxo - Chimamanda Ngozi Adichie





Resenha: Hibisco Roxo é o primeiro livro que leio da autora Chimamanda Ngozi Adiche. 
A história é narrada por Kambili, uma menina de 15 anos que tem um pai extremamente religioso. 
A família convive em um ambiente aparentemente normal, pois são ricos, moram em uma casa bem estruturada, estudam nas melhores escolas. 
Por terem vidas privilegiadas, Kambili e o irmão são rigorosamente supervisionados pelo pai. Seguem regras ditadas por ele, as obrigações religiosas são as mais radicais possíveis e quando não conseguem cumprir os horários, Eugene, o pai, age de forma violenta para puni-los.
A visita de tia Ifeoma  inicia uma grande mudança na vida de Kambili, convidada para passar uns dias na cidade que a tia mora, ela passa a conviver com os primos e descobre uma nova vida.
A narrativa tem uma riqueza de detalhes sobre o cotidiano do povo da Nigéria, sua cultura, religiosidade. Tia Ifeoma foi a personagem que mais gostei, descrita como uma mulher independente, ela é viúva e cria seus filhos, são pobres, mas são uma família unida e feliz. Foi uma leitura emocionante, uma história linda! 





Ano: 2011
Páginas: 328
Editora: Companhia das Letras