Resenha: O romance O Xará retrata a trajetória de uma típica família indiana dividida entre duas culturas.
Os pais de Gógol, Ashoke e Ashima Ganguli partem para o continente americano recém casados em busca de oportunidades. Eles vão viver em Boston e logo na chegada já sentem a grande diferença que só aumenta a medida que precisam interagir com os americanos.
O tempo passa e a família vai acostumando com a nova vida. Ashima engravida do primeiro filho, e ao contrário da sua cultura, terá que ter o filho em um hospital e não em casa junto da sua família.
Gógol Ganguli, nasceu nos EUA, e recebeu este nome em homenagem ao escritor russo, pois seu pai era leitor fiel e admirador da literatura russa. O 'nome bom' chega por carta de Calcutá, pois conforme a tradição deve ser escolhido pela avó materna. A medida que vai crescendo, Gógol vai se distanciando da sua cultura e tem que conviver com as diferenças que a cada dia ficam mais evidentes.
O livro trata de assuntos ligados desde a infância até a maturidade, dando destaque para Gógol, o protagonista, que viveu dividido entre as duas culturas. Relata o choque cultural, a resistência perante ao novo, os relacionamentos familiares, profissionais e sentimentais.
"Os nomes morrem com o tempo, perecem assim como as pessoas."
O Xará foi citado no livro "O Clube do Livro do Fim da Vida, Uma história real sobre perda, celebração e o poder da leitura de Will Schwalbe".
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