Inìcio, Resenhas, Lidos no Mês, Maratonas & Desafios

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O Menino do Pijama Listrado - John Boyne


SINOPSE - O Menino do Pijama Listrado - "Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável."


Ano: 2013
Páginas: 187
Editora: Cia. das Letras


RESENHA - A história de Bruno e Shmuel, transmite uma mensagem de pureza e inocência, característica das crianças. Bruno, é um menino alemão de nove anos, que não conhece a realidade atual do seu país e nem a função do seu pai diante dela. E quando a sua família deixa Berlim, para viver nas proximidades de Auschwitz ele conhece Shmuel, um menino judeu, e passam a se encontrar diante de uma cerca de arame farpado. Desse encontro nasce uma linda amizade, eles conversam quase que diariamente, comparando as suas vidas e questionando sobre as diferenças. Bruno não entende o motivo das pessoas usarem as mesmas roupas, nem porque vivem cercados.... mas um dia seu pai resolve mandá-lo de volta a Berlim com o restante da família, e ele decide se despedir do amigo, e assim passa para dentro do campo para brincar pela primeira e última vez. Mas está chovendo e eles entram em um abrigo junto com outras pessoas, inocentes, eles se dão as mãos jurando serem amigos para sempre, sem saber que o destino muitas vezes é irônico.
Este é mais um livro de John Boyne, onde ficção e fatos históricos se mesclam com perfeição, não foi detalhado o Holocausto, nem fatos sobre a guerra, mas o autor soube focar na amizade na sua mais pura forma! Livro lindo, vale a pena ler e assistir o filme! 


NOTA  



sexta-feira, 26 de junho de 2015

O Exorcista - William Peter Blatty


SINOPSE - O mal toma várias formas. E a literatura e o cinema parecem se desafiar a criar inúmeras personificações desse mal. Seja com monstros, formas deformadas de nós mesmos, ou demônios, a indústria do entretenimento sempre foi bem-sucedida em representar a essência do nosso lado mais reprovável. O exorcista, no entanto, conseguiu ultrapassar esse limite.
Inspirado em uma matéria sobre o exorcismo de um garoto de 14 anos, o escritor William Peter Blatty publicou em 1971 a perturbadora história de Chris MacNeil, uma atriz e mãe que está filmando em Georgetown e sofre com as inesperadas mudanças de comportamento de sua filha de 11 anos, Regan. Quando a ciência não consegue descobrir o que há de errado com a menina e uma nova personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja no que parece ser um raro caso de possessão demoníaca. Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan, enquanto tenta restabelecer sua fé, abalada desde a morte de sua mãe.
Em O exorcista, Blatty conseguiu dar ao demônio a sua face mais revoltante: a corrupção da alma de uma criança. A jovem Regan é, ao mesmo tempo, o mal e sua vítima. Ela recebe a pena e a revolta dos leitores e espectadores em doses equivalentes e, mesmo quarenta anos depois, seu sofrimento e o abismo entre o que ela era e o que se torna continuam nos atormentando a cada página, a cada cena. Até, enfim, descobrirmos que não se trata apenas de uma simples história sobre o bem contra o mal. Ou sobre Deus contra o demônio. Mas sobre a renovação da fé.


“Uma história incrível... intensa, forte e completamente viciante, uma combinação hipnótica de lição de moral e história de investigação sobrenatural. Uma parábola de nossos tempos, uma conquista surpreendente.”
— The London Sunday Express

“Poucos leitores não se deixarão afetar. Bem-escrito, O exorcista está para a maioria das histórias do tipo, como uma equação de Einstein está para as planilhas de um contador.”
New York Times Book Review





Ano - 2015
Páginas - 330
Editora - Nova Fronteira



RESENHA -  O Exorcista é uma leitura assustadora e angustiante! Chris McNeil é uma atriz de sucesso, que tem a sua vida completamente modificada depois que sua filha passa a ter alterações no comportamento. A partir daí, ela procura ajuda em diversas áreas da medicina, mas nenhum médico chega a um diagnóstico preciso. E a menina, Regan, de 11 anos a cada dia torna-se mais estranha, violenta e fenômenos estranhos começam a atormentar as pessoas da casa ... então Chris busca ajuda na igreja, precisamente com o padre jesuíta Damien Karras, um homem atormentado e de pouca fé e Padre Merrin, um exorcista muito experiente.
Outra parte que torna o livro mais interessante, são as explicações sobre o culto ao satanismo, como por exemplo a missa negra e seus rituais.
O livro não é uma leitura fácil, pois tem todo esse teor macabro, as partes onde há predominância da força do mal, mas em momento algum é um livro que destaca somente o demônio, mas sim que dá grande ênfase ao predomínio e triunfo do bem, pois no final o bem é vencedor!
Pra que realmente curte um livro de terror, eis um prato cheio, recomendo muito! 

NOTA - ★★★★★




O livro foi publicado originalmente em 1971, e adaptado para o cinema em 1973.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Suicidas - Raphael Montes


SINOPSE - Suicidas - Um porão, nove jovens e uma Magnum 608. O que poderia ter levado universitários da elite carioca – e aparentemente sem problemas – a participarem de uma roleta-russa?

Um ano depois do trágico evento, que terminou de forma violenta e bizarramente misteriosa, uma nova pista, até então mantida em segredo pela polícia, ilumina o nebuloso caso. Sob o comando da delegada Diana Guimarães, as mães desses jovens são reunidas para tentar entender o que realmente aconteceu, e os motivos que levaram seus filhos a cometerem suicídio.

Por meio da leitura das anotações feitas por um dos suicidas durante o fatídico episódio, as mães são submersas no turbilhão de momentos que culminaram na morte dos seus filhos. A reunião se dá em clima de tensão absoluta, verdades são ditas sem a falsa piedade das máscaras sociais e, sorrateiramente, algo muito maior começa a se revelar.


Ano - 2012
Páginas - 488
Editora - Benvirá


RESENHA - Suicidas relata  a história de nove jovens que resolvem fazer roleta-russa no porão de uma casa, regado a muita droga e bebida. Nesse porão, esses jovens alucinados  se transformam, a violência aflora e vem a tona todo tipo de verdade...

O livro é narrado de duas formas: pela delegada Diana, um ano após o episódio em uma reunião informal com as mães dos envolvidos; e por Alessandro, um dos participantes, que escrevia um livro em tempo real à roleta-russa.

O autor enfatizou nesse livro, as consequências do consumo de drogas e a violência que gera nos jovens, a ambição, inveja e homossexualismo.
Esse é o primeiro livro publicado por Raphael Montes, sem dúvida um dos melhores que já li da literatura policial brasileira!
A leitura é contagiante e intensa, os personagens causam indignação e o final foi realmente surpreendente! A narrativa é perfeita, tudo se encaixa, recomendo para quem aprecia o gênero! 

NOTA - ★★★★★



"A grande cartada é para os homens de sorte e o grande blefe para os homens de coragem."


"Até que ponto conhecemos as pessoas?"